segunda-feira, 25 de abril de 2011

Inclusão Digital Muito Especial

O Instituto Muito Especial é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público(OSCIP), que trabalha para contribuir com a completa inclusão social e profissional das pessoas com deficiência e a preparar as organizações a lidarem com a diversidade. Em Campina Grande, estamos com o Projeto “Inclusão Digital e Produtiva de Pessoas com e sem Deficiência”, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O Acompanhamento Psicológico é diário e especializado, visando a empregabilidade. Tem sido uma rica experiência, são ouvidos e aconselhados alunos com diversificadas deficiências, como a psicossocial, auditiva, física e visual. Cada momento do trabalho, seja nos atendimentos, nas aulas, nos intervalos, é perceptível o nível de satisfação dos alunos e o engajamento da equipe em prol dessa inclusão e capacitação. Ao conviver com essa grande diversidade, é reforçado em mim a vontade de viver, a gratidão pela saúde e saber que quando se quer, se deseja, se almeja, não existem obstáculos que sejam intransponíveis. Os alunos Muito Especial são exemplos de superação, inteligência, força e coragem tanto para os colegas de curso, quanto para os profissionais.



"Um dia quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste" (Sigmund Freud)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Para além da depressão: há a existência de um ser humano

As depressões se encontram nas áreas dos transtornos afetivos, hoje qualificados mais comumente como distúrbio do humor. Como doença ela tem sido classificada de formas variadas dependendo do momento sócio-histórico-cultural, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado, sendo ainda hoje de um diagnóstico complicado de ser realizado. Vários são os fatores que vem contribuindo para o seu desencadeamento, como por exemplo, o estresse elevado, a baixa auto-estima, a falta de valor humano o que acaba por conduzir muitos dos portadores da doença ao suicídio. O seu tratamento é realizado por meio de medicamentos os quais são chamados de antidepressivos, que agem no sistema nervoso central restituindo o equilíbrio dos circuitos e dos neurotransmissores, associados na maioria dos casos às psicoterapias. A logoterapia como uma das psicoterapias indicadas para o tratamento busca fazer com que o doente tome consciência da inevitabilidade de sua doença e não se julgue por tê-la, mas sim aceite o estar doente e procure perceber também, por meio do trabalho logoterapêutico, que ainda poderá realizar valores criativos, vivenciais e principalmente atitudinais. A logoterapia busca trazer ao homem a conscientização espiritual, ou seja, procura conscientizá-lo do seu ser responsável, ressaltando-se que responsabilidade significa ser responsável diante de um sentido. Assim, a proposta da logoterapia consiste em uma nova possibilidade terapêutica na realização de atividades de percepção de sentido e na criação e atualização de valores, ajudando assim o paciente depressivo na busca do sentido do momento. Em outras palavras procura-se realizar uma reorientação do doente diante do seu destino (estar com depressão), ressaltando o seu lado sadio, humano que em geral se encontra comprometido devido à doença. Em nosso trabalho procuramos por meio da realização de uma pesquisa bibliográfica analisar como a logoterapia pode contribuir para uma melhor qualidade de vida para estes portadores de depressão maior, enfocando para isto as idéias do Pai da Logoterapia Frankl e seus seguidores assim como também a visão da psiquiatria a respeito desta doença.

REFERÊNCIA: GINANE, Margarethe Ligia F. Para além da depressão: há a existência de um ser humano. 47p. Campina-Grande-PB. Universidade Estadual da Paraíba ( UEPB), 2010.

Resumo disponibilizado pela querida LOGO amiga Psic. Margarethe Ginane! Companheira de estudos, de seminários, de conversas, de almoços...
Seus inesquecíveis sábios conselhos contribuíram para eternizar a nossa grande amizade!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Como a pipa

Pipa ( de Luiz Falcão)

Pipa vai, pipa vem,
voa, voa me eleva também.
Pipa vai, pipa vem,
voa, voa até onde os olhos não vêem.

Fazendo piruetas no céu,
lindas tão coloridas de papel.
Voar por toda parte.
Um jogo feito arte.
No ar, sempre alegre como um passarinho.
Voar em liberdade.
Ser livre é um desafio.
Com a vida sempre presa por um fio.

Pipa vai, pipa vem,
voa, voa me eleva também.
Pipa vai, pipa vem,
voa, voa até onde os olhos não vêem.

A pipa nos apresenta de maneira muito simples e bela a vivência da liberdade. Muitas vezes, nos sentimos atados em algumas situações da vida e na busca de liberdade, assumimos, por vezes, papéis de vítima ou de submissão, ao acreditar que nessas circunstâncias ser livre é difícil. No entanto, o exemplo da pipa nos chama a atenção para a sua condição, que não deixa de ser livre, não se submete nem assume o papel de vítima, apesar de estar atada. Pelo contrário, ela brinca no ar, fazendo piruetas e exibindo sua vistosa coloração.

Karen Guedes.